domingo, 19 de julho de 2009

INFORMÀTICA NA EDUCAÇÂO

O computador tem provocado uma revolução na educação por causa de sua capacidade de "ensinar". As possibilidades de implantação de novas técnicas de ensino são praticamente ilimitadas e contamos, hoje, com o custo financeiro relativamente baixo para implantar e manter laboratórios de computadores, cada vez mais demandados tanto por pais quanto por alunos.

Tudo isso causa insegurança nos professores, que num primeiro momento temem sua substituição por máquinas e programas capazes de cumprir o papel antes reservado para o ser humano. Mas o computador pode realmente provocar uma mudança no paradigma pedagógico e pôr em risco a sobrevivência profissional daqueles que concebem a educação como uma simples operação de transferência de conhecimentos do mestre para o aluno.

No paradigma instrucionista, o uso do computador na educação consistiria simplesmente na informatização dos meios tradicionais de instrução. "No entanto, o computador pode enriquecer ambientes de aprendizagem onde o aluno, interagindo com os objetos desse ambiente, tem chance de construir o seu conhecimento". Aí está a grande "sacada" do uso do computador. Uma reviravolta que muda o foco de ensino do instrucionismo para o construcionismo, muitas vezes sem que haja uma declaração teórico-pedagógica explícita.

As Visões Céticas e Otimistas da Informática em Educação

Visão Cética

Se as escolas não tem carteiras, giz nem merenda e o professor ganha uma miséria, como falar em computador?

Ora, se as escolas chegaram a este ponto, não foi por causa de gastos com equipamentos, sejam eles de informática ou não. O fato é que se elas não se modernizarem, acentuarão o hiato existente entre a "idade" dos métodos de ensino e a "idade" de seus alunos. Ou seja, elas continuarão no século 18, enquanto os alunos vivem no século 21.

Os céticos também argumentam que haveria uma desumanização com o uso da máquina, com a eliminação do contato entre o aluno e o professor.

Mais uma vez, encontramos um argumento frágil contra o uso da informática. O aluno de fato somente irá prescindir do contato com o professor se este se restringir (como classicamente o faz) a transmitir informações e conhecimentos. Os céticos, por sinal, estão presos a este modelo instrucionista e temem, portanto, a perda do papel tradicional do professor.

Não se pretende, tampouco, que um aluno permaneça 10 ou 12 horas diante de um computador. Portanto, a desumanização informática tem a mesma probabilidade de ocorrer como em qualquer uso exagerado de aparatos tecnológicos, como televisão, música etc.

Visão Otimista

Como o otimismo é gerado por razões pouco fundamentadas, é provável que ele venha acompanhado de grandes frustrações:

* modismo: outros países e escolas já dispõem dos equipamentos. Isso causa erros no sistema educacional. É preciso critério, senso crítico. As soluções não devem ser meramente copiadas;

* o computador fará parte de nossa vida e a escola deve lidar com essa tecnologia. Muitas escolas introduzem o computador como disciplina curricular, dissociada de sua utilização em outras perspectivas e disciplinas. Usamos o telefone sem necessariamente sabermos princípios de telefonia.

* o computador é um meio didático. De fato, ele apresenta facilidade para simular fenômenos e animação. No entanto, esse enfoque leva a uma sub-utilização como ferramenta de aprendizagem.

EDUCAÇÂO E AS TICs:

Há pouco tempo os educadores do Brasil têm usado as TICs - Tecnologia da Informação e Comunicação em sala de aula. Através da mesma observa-se que dinamiza, motiva e conduz o aluno a descobertas dependo do uso e quais são os parâmetros que quer alcançar. As aulas tradicionalistas muito pouco se apropriam dos recursos que as TICs propiciam como elemento renovador das mídias no processo ensino-aprendizagem. Não é a salvação da Educação Brasileira, contudo tem contribuído para uma melhor socialização do direito de estudar e aprender com mais atratividade e interação.
Pode-se usar o Word do Windows, para o desenvolvimento de textos como: poesias, contos, crônicas, jornais escolares, criação de cordéis, até mesmo para fazer uma história em quadrinhos a apartir de um texto pré-trabalhado em sala de aula com co-participação do Paint e outros trabalhos que dependem da criatividade do Professor. O Word ainda pode nos auxiliar na criação de Blogs, Páginas sobre a disciplina lecionada para Web – ou mesmo hospedar no site da Escola - e fazer links com comunidades que eles – os alunos - usam diariamente como Orkut e outras.
Poucas Escolas Estaduais dispõe do recurso da Internet para uso pelos alunos. Mas não pode dizer que está muito distante das mídias, pois há certo tempo têm a sua disposição os Telecursos e Tv Escola, Vídeos-Produções da Tv Escola auxiliando o processo de educação presencial e o chamado hoje EAD. Mas a coisa está mudando. O governo Brasileiro precisa fazer a sua parte no sentido de dá a infra-estrutura e formação dessa nova escola e desse novo professor. Contribuindo com esse processo de mudança, já existe até o Software Livre que propícia a essa inclusão diminuindo sensivelmente os custos com programas comerciais caríssimos.

(Felipe Feitosa Nogueira)

Um comentário:

  1. É fato que, com o avanço da tecnologia ,fica cada dia mais fácil ter acesso ao computador. Então ,porque não usalo como ferramenta na aprendizagem? Afinal uma tela de computador parece ser bem mais interessante que um simples quadro branco.

    Atualmente, muitos professores ja utilizam TI para tornar suas aulas mais dinâmicas, facilitando assim o aprendizado. Porém, ainda existem aqueles que temem ser substituidos por máquinas, o quem me parece absurdo, pois mesmo o computador sendo capaz de armazenar uma quantidade enorme de "conhecimento" , é bem mais fácil assimila-lo quando lecionado por um professor.

    (Antonio Rootedy Batista Costa)

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